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domingo, 29 de novembro de 2009

SOBRE O TRÂNSITO NO PERU

Depois de oito dias no Peru, rodando mais de três mil quilômetros passando por pequenas, médias e grandes cidades, dá para dizer que dirigir aqui é uma experiência de tirar o fôlego. Nas cidades, as ruas são tomadas por multidões de pequenos taxis, mototaxis e lotações apinhadas de gente que andam em todas as direções buzinando alucinadamente sem motivo aparente. Sem nenhuma sinalização prévia, eles cruzam da direita para a esquerda, da esquerda para a direita, inventem o sentido do trajeto e buzinam, buzinam, buzinam. A maioria dos cruzamentos não tem semáforos. E quando eles existem, a luz vermelha é apenas uma sugestão de parada. A noção de preferencial parece que não existe. Nos cruzamentos negocia-se meio por telepatia quem entra e quem espera. É interessante que a gente acaba aprendendo esse jogo. No começo ficávamos paralisados, em pânico, diante de um cruzamento. Depois de alguns dias, fomos nos soltando, e, de repente, pronto, a gente entrava no meio da confusão caótica de carros e particpava do jogo. Os pedestres não têm vez, e as faixas de pedestres, há há há...

Um comentário:

  1. Hola!
    Creio que esse artigo sobre o transito do Peru merece ir ao jornal de maior circulação de Lima - O Comércio - , é perfeita, só quem viveu para saber e rir bastante, eu usei a mesma tática, entrar no fluxo, mas nunca tive carro quando morava ém Lima rsrs
    Beijos
    Bel

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